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quinta-feira, 30 de abril de 2015

PSDB, PT e a violência policial

Ano de 2013

Os professores do Estado e do município do Rio de Janeiro realizaram uma greve com grandes manifestações de rua.

Em diversos momentos a Polícia Militar usou de extrema violência contra os grevistas, especialmente na "Batalha da Cinelândia", a serviço de Eduardo Paes e Sérgio Cabral, ambos do PMDB e aliados políticos do PT e da presidente da República.

Dilma ficou calada. Calada.

Neste mesmo ano as forças policiais de diversos Estados usaram de truculência extrema contra inúmeros manifestantes.

Um oficial da PM de São Paulo foi brutalmente agredido por manifestantes; a mesma presidente que se calara diante de episódios de violência policial fez questão de emitir pronunciamento em rede nacional de televisão para repudiar a agressão do policial.

Dois pesos, duas medidas.

Ano de 2014

Nova greve dos professores do Estado e do Município do Rio.

O governo do Estado e a prefeitura do Rio iniciaram processos imorais por abandono de emprego contra diversos profissionais; sem qualquer respaldo da Justiça, Eduardo Paes cortou os salários de milhares de professores, em ato completamente ilegal.

Dilma: nem um pio.

Ano de 2015

Greve dos professores do Estado do Paraná. Manifestação contra decisão arbitrária de usar fundo da previdência paranaense para acertar as contas deficitárias do governo.

Atos de violência policial; verdadeiro massacre em Curitiba.

Reação de inúmeros petistas assumidos ou enrustidos: criticar o governador Beto Richa e seu partido, o PSDB, manifestando (por quê?) sua satisfação com a reeleição de Dilma.

Moral da história

Acho lamentáveis os atos de Beto Richa (e detesto o PSDB) - mas também acho detestável a omissão de Dilma em defesa do "organismo" PT-PMDB.

Gritar contra uns e calar em favor de outros é patético; chega de hipocrisia, pessoal.

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